quarta-feira, 15 de abril de 2009

.
.
Se eu não te encontrar mais nesta vida, espero encontrar-te na próxima. Só te peço uma coisa:
Não te atrases...
.
.

terça-feira, 14 de abril de 2009

.
.

Eu não penso.
Eu sinto.
.
.
.
.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

.
.


.
.

O rio de palavras que dantes corria dentro de mim, secou. Deixo as folhas dos cadernos em branco, olho para as linhas e vejo-as como as dos monitores dos aparelhos de hospital que deixam de registar o bater do coração. O som do fim no ouvido. É uma espécie de som semelhante a esse que oiço quando me sento a (tentar) escrever-te. Não há muito que te possa dizer que tu já não saibas, mas acho que se não to deixo registado, tu o esqueças, e consequentemente me esqueças a mim. Tu não tens com que preocupar-te. Estás marcada a ferros na minha pele e no meu sangue, no meu dia-a-dia, na minha memória, e apareces no placard por onde passo todos os dias e que diz que "o azul é fantástico". É sim senhora, digo eu, que já senti o teu toque e o teu beijo, e não há nada terreno que se possa comparar a isso. Sorrio para o placard...e aparece na minha mente a tua imagem. Tens o cabelo solto e sorris-me. Retribuo-te e dou-te um beijo. Passo a minha mão pelo teu rosto, e sussurro um "espero que estejas bem" e alguém há-de fazer cumprir a minha prece. Digo isto todos os dias que lá passo. E todos os dias sei que vou chegar a casa e tu não estás lá. Devias ser ominipresente. Pensa nisso (seriamente)...
.
Parece que trouxeste a água da chuva contigo. Em gotas muito pequeninas é certo, mas uma ajuda preciosa para o meu monólogo :)


E tenho sempre saudades daquilo que não vejo, tenho saudades tuas princesa...
.
.

terça-feira, 7 de abril de 2009

.
.
.
.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

.
.
.
.
" Devo estar mesmo apaixonada por esta mulher, convenceu-se ela. Sem sombra de dúvida. O gelo é frio e as rosas são vermelhas. Estou apaixonada. E este amor vai decerto arrastar-me para longe. A corrente é demasiado forte, não tenho escolha possível. Pode muito bem levar-me até um sítio especial, a um mundo inteiramente desconhecido. A um lugar povoado de perigos, onde esteja escondida alguma coisa que acabará fatalmente por me ferir. Posso acabar por perder tudo. Mas já não posso voltar atrás. Só posso deixar-me ir com a maré. Mesmo que começe a arder, mesmo que desapareça para sempre. "

.

Haruki Murakami in Sputnik, meu amor
.
.
E se arde... arde tanto...

.
.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

.
.

.

Ainda estás nos olhares que se cruzam no meu espelho. E eu vejo os teus olhos reflectidos nos meus. O espelho, a voz da verdade que me quer fazer crer à força que nunca estarás na minha vida.
.
Se a ausência fosse como marcas, eu tinha a minha pele cheia de cicatrizes...
.
.