terça-feira, 2 de junho de 2009

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Está quase a fazer um ano que te reencontrei.
E pronto. Basta escrever isto para as imagens surgirem de rompante na minha cabeça.
Nessa altura tinhas o cabelo mais comprido, lindíssimo. A noite fazia-se de vento quente, e os teus olhos fugiam dos meus quando tudo o que eu queria era olhar-te. Há quase três meses que não te vejo. Acho que estamos destinadas a afastarmo-nos e a reencontrarmo-nos. Marco o próximo reencontro para dia 12. Espera tu por mim desta vez.
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O meu beijo para ti, Azul
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segunda-feira, 18 de maio de 2009

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Boa noite, meu sonho....
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quarta-feira, 15 de abril de 2009

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Se eu não te encontrar mais nesta vida, espero encontrar-te na próxima. Só te peço uma coisa:
Não te atrases...
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terça-feira, 14 de abril de 2009

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Eu não penso.
Eu sinto.
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quinta-feira, 9 de abril de 2009

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O rio de palavras que dantes corria dentro de mim, secou. Deixo as folhas dos cadernos em branco, olho para as linhas e vejo-as como as dos monitores dos aparelhos de hospital que deixam de registar o bater do coração. O som do fim no ouvido. É uma espécie de som semelhante a esse que oiço quando me sento a (tentar) escrever-te. Não há muito que te possa dizer que tu já não saibas, mas acho que se não to deixo registado, tu o esqueças, e consequentemente me esqueças a mim. Tu não tens com que preocupar-te. Estás marcada a ferros na minha pele e no meu sangue, no meu dia-a-dia, na minha memória, e apareces no placard por onde passo todos os dias e que diz que "o azul é fantástico". É sim senhora, digo eu, que já senti o teu toque e o teu beijo, e não há nada terreno que se possa comparar a isso. Sorrio para o placard...e aparece na minha mente a tua imagem. Tens o cabelo solto e sorris-me. Retribuo-te e dou-te um beijo. Passo a minha mão pelo teu rosto, e sussurro um "espero que estejas bem" e alguém há-de fazer cumprir a minha prece. Digo isto todos os dias que lá passo. E todos os dias sei que vou chegar a casa e tu não estás lá. Devias ser ominipresente. Pensa nisso (seriamente)...
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Parece que trouxeste a água da chuva contigo. Em gotas muito pequeninas é certo, mas uma ajuda preciosa para o meu monólogo :)


E tenho sempre saudades daquilo que não vejo, tenho saudades tuas princesa...
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terça-feira, 7 de abril de 2009

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segunda-feira, 6 de abril de 2009

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" Devo estar mesmo apaixonada por esta mulher, convenceu-se ela. Sem sombra de dúvida. O gelo é frio e as rosas são vermelhas. Estou apaixonada. E este amor vai decerto arrastar-me para longe. A corrente é demasiado forte, não tenho escolha possível. Pode muito bem levar-me até um sítio especial, a um mundo inteiramente desconhecido. A um lugar povoado de perigos, onde esteja escondida alguma coisa que acabará fatalmente por me ferir. Posso acabar por perder tudo. Mas já não posso voltar atrás. Só posso deixar-me ir com a maré. Mesmo que começe a arder, mesmo que desapareça para sempre. "

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Haruki Murakami in Sputnik, meu amor
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E se arde... arde tanto...

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quarta-feira, 1 de abril de 2009

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Ainda estás nos olhares que se cruzam no meu espelho. E eu vejo os teus olhos reflectidos nos meus. O espelho, a voz da verdade que me quer fazer crer à força que nunca estarás na minha vida.
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Se a ausência fosse como marcas, eu tinha a minha pele cheia de cicatrizes...
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sexta-feira, 27 de março de 2009

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Feres-me de fora para dentro. Palavras que são lâminas bem afiadas, e cujo golpe nunca chega a sarar por completo...
E a palavra amo-te presa à garganta. Se não ta digo perco-te, mas se ta disser não te perdi já na mesma? Agora já não ia fazer diferença... porque o momento já passou, e as decisões já estão tomadas... Ausência é um dissipar do sentimento, daquilo que nos unia. Eu chamava-lhe amor...Tu, não sabias que nome lhe dar...
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quinta-feira, 26 de março de 2009

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"Os olhos são os intérpretes do coração, mas só os interessados entendem essa linguagem "
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Blaise Pascal
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O que vês nos meus?
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terça-feira, 24 de março de 2009

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Odeio ler-te. Conheço os teus olhos. A tristeza continua lá, mas agora mais dissimulada, como se alguém que não eu lhes tivesse trazido uma luz e um brilho que eu não lhes fui capaz de incutir. Almoças comigo e falamos sobre as novidades na tua vida neste tempo em que não nos vimos. O teu ideal de mulher. A antítese do que sou e também a antítese daquilo que é o meu próprio ideal. Gosto de mulheres altas, de pernas longas e sorriso franco. Tu não és nada disto, e no entanto é só para te ver que os meus olhos vivem. Fiquei contente por saber as coisas boas, e peço que a vida te continue a sorrir dentro do possível.

E não te preocupes, eu não choro porque não importa a que distância estejas de mim, enquanto eu puder não hão-de haver kilómetros que superem esta minha vontade de estar contigo.

Encontrei umas mensagens que me enviaste o ano passado, as duas únicas que escaparam ao dilúvio que aniquilou o meu telemóvel. Falas da minha "forma perfeita de te amar". Não é perfeita. Se o fosse, tu não estarias onde estás e eu não estaria onde estou. O tempo falhou-nos. O relógio não pára... Quero fazer um novo começo...
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sexta-feira, 20 de março de 2009

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Foi-me pedido para publicar este poema por diversas pessoas, através de mails e comentários aqui no blog. Peço desculpa pela demora, mas estava difícil de encontrar o caderno. Aceitei publicá-lo apesar do teor pessoal de quem o escreveu, porque achei que se ela partilhou isto anteriormente, não se importará de partilhar de novo.


Sara, se algum dia leres isto, recebe o meu abraço e espero sinceramente que nunca tenhas deixado de ser a menina que passei a conhecer depois de este texto me vir parar às mãos. (Que é feito de ti?)
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O dia amanheceu cinzento,
como todos daquele ano,
o ano em que me perdi e não me soube achar,
perdi-me nos caminhos do amor e da perdição.
Entrei por portas erradas, meti-me num labirinto sem fim.
E tudo porque precisava de ti...
O sol já não brilha,
o céu escuro já não canta sob as estrelas brilhantes,
o mar já não é o meu espelho, e a lua o meu guia.
Pediste-me uma estrela, entreguei-te o céu e a lua,
pediste-me um poema, entreguei-te o meu coração.
E tudo porque precisava de ti...
Pintaste o meu amor de um vermelho garrido,
achei o fogo nos teus olhos e a dor no teu coração,
mas mentiste-me, fizeste promessas que não podias cumprir.
E eu sempre à tua espera, viajei até aos confins do espaço à procura da esperança que me deste
e me tiraste sem pedir perdão.
E tudo porque precisava de ti...
Não tinhas o direito de me magoar,
de me fazer vaguear em sonhos e esperanças,
para depois me tirares tudo, como um ladrão que rouba um chupa a uma criança.
Não quero as tuas mentiras, nem os teus perdões falsos,
o que vivemos juntos, só foi bom nos meus sonhos.
Esqueçi as estrelas, a lua, o céu eo mar, por um amor que só eu sentia.
E tudo porque precisava de ti...
Foi desde o momento em que me partiste o coração,
esmagaste os meus sonhos e queimaste a minha esperança,
que os dias amanheceram cinzentos...
E tudo porque precisava de ti...

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Sara Mendonça (Creio que era este o teu último nome. Perdoa-me se a memória me atraiçoa)
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Sei fazer trocadilhos com as palavras:
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Eu não quero sentir o que tu vês, e tu não queres ver o que eu sinto;
ou
Tu não queres sentir o que vês, e eu não quero ver o que sentes;
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E também sei jogar com iniciais:

és-me Muito Valiosa
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Acho que percebeste onde quero chegar. Em caso de dúvida, por favor não hesite em contactar-me!
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" Vale a pena?
Sopras-me também ao ouvido se vale a pena esperar por ti a dizeres-me que nao?
Fazes isso? "
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João Marinheiro
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quarta-feira, 18 de março de 2009

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Mais um dia. Mais uma noite. Escrevo às escuras e não vejo luz ao fundo deste túnel. As portas estão todas fechadas e tu não me deixas entrar na tua fortaleza. Boca selada. Olhos que te procuram em todas as esquinas. Por aqui ninguém passa. Fechei-me.

Mas escrevo-te. Penso-te. Desejo-te. Sonho-te. Ninguém te tira daqui....
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Ou tu ou nenhuma... Ou tu ou nenhuma...
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segunda-feira, 16 de março de 2009

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Tenho esta vontade imensurável de te abraçar de cada vez que te vejo. E encher-te de beijos. Dizer-te que pelo menos enquanto estiveres comigo, te defendo de todo o mal do mundo, e que ninguém te pode magoar ou atingir. Explicar-te que olhar-te me magoa e me alegra ao mesmo tempo, que quero fazer-te festinhas no cabelo e passar a mão pelo teu rosto, mas não posso.
Estás aí, não sei onde, nem com quem, nem a fazer o quê. Pareceste-me ainda mais pequenina, e mais bonita. Esforço-me por parecer que me é indiferente, e isso queima-me por dentro. Como me queima saber que eu te sou indiferente. Que nunca mais vou poder sentir o teu beijo, nem adormecer contigo. Que não fui nada para ti. Tu mudas-te. Eu continuo a mesma pessoa que só quer o teu bem, que vive a pensar em ti, que te tenta entender o melhor que pode e que tu deixas. Que posso fazer mais? Diz-me. Resta-me ter-te dentro de mim. Ao menos isso. E este chorrilho de parvoíces porque te mandei uma mensagem hoje de tarde, que teima em se dar por entregue. Dizia assim:
"Esta mensagem serve apenas para lhe informar que o remetente tem saudades suas. E entregar-lhe um beijo :)"
O que ficou por dizer está escrito antes dela.
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P.S. - Deixei-te uma mensagem noutro blog. Sei que quando a encontrares saberás que é minha.
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sexta-feira, 13 de março de 2009

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Dizem que gaivotas em terra é sinal de tempestade no mar. Mas a tempestade está aqui dentro do meu coração, neste pequeno lugar que tenho dentro do peito, que é capaz de gerar um turbilhão de emoções com consequências muito mais devastadoras que uma tempestade. Tenho na concha da minha mão os grãos de areia que compõem este areal onde tu escreves palavras só tuas, para alguém que não eu.

Salva-me o cheiro a mar... as ondas que nunca se cansam de morrer nesta praia, que fazem sempre o mesmo som ao tocar na areia... quase como se dissessem o teu nome, como se também sentissem a tua falta. Está vento, tenho frio e a toalha que trouxe não chega para me aconchegar. Faltas-me tu, como sempre, e o lugar ao meu lado está vazio...


P.S. - Não voltei lá. Continuo à tua espera para o fazer. Já iventei mil e uma desculpas para não ir. Não quero saber, prometi a mim mesma que só volto lá contigo.
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quinta-feira, 12 de março de 2009

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Tens seis letras no nome e antes que amanheça saberei em que lugar do meu corpo cada uma delas cabe.
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David Teles Pereira
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Por quanto tempo é humanamente possível esperar pela mulher que se ama?


"Quanto tempo lhe parece que poderemos andar neste vai e vem dum caralho?
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- Toda a vida."


O amor nos tempo de cólera - Gabriel Garcia Marquez


Basicamente, o mesmo tempo que posso esperar por ti.

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quarta-feira, 11 de março de 2009

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Que o vento da felicidade caminhe contigo...
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terça-feira, 10 de março de 2009

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Lisboa, 10 Março 2009
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Já passei a caneta dezenas de vezes por cima das letras que escrevi, e que formam a data de hoje. Tenho mil coisas na cabeça, e os pensamentos atropelam-se de tal forma que nem sei por onde começar. Talvez começe pelo óbvio, que é o estar aqui e não poder ir ter contigo, quando estás a menos de uma mão cheia de kilómetros. Estou aqui presa, e em vez de fazer o que devia estar a fazer, escrevo-te. Os sítios onde estive contigo guardam-te como se não tivesses saído daqui e quase que te ouço dizer que já estás cansada e para ti já chega, que não estás habituada a isto.
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Voltaste aos meus sonhos. Não tos vou relatar aqui porque são demasiado dolorosos para os reviver, e o meu coração já não está habituado a dores excruciantes com tão pouco tempo de intervalo. Digamos que foi como se tivesse caido num precipício sem fundo visível por mais tempo que leve a cair. Creio que isso basta para os definir. Podes dizer que vejo coisas onde elas não existem, mas os meus sonhos não me enganam, e fazem-me o grande favor de acontecerem com algum tempo de antecedência. O dia aproxima-se e eu nada posso fazer contra isso, sou impotente. Resta-me deixar as coisas acontecerem. Houve alturas em que consegui mudar o futuro , mas a questão no presente é: "Será que quero mudar? Será que vale a pena?" Não vou fazer nada desta vez. Seja o que fôr, será. O meu futuro depende de ti, a resposta só tu ma poderás dar, independentemente de qual seja. Nunca me peças para te explicar o que quero dizer nesta carta. Pensa apenas que antes de tu saberes, eu já sabia. O tempo vai esclarecer-te. Decide o melhor para ti. Sempre, o melhor para ti.
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O meu beijo, eternamente teu...
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P.S. - Quero voltar lá, onde o mar é mais azul, na tua companhia. Já estou a fazer marcação com antecedência por precaução. Escolhe um sábado.
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domingo, 8 de março de 2009

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Em ti, gosto de tudo o que dói
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sábado, 7 de março de 2009

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O que mais me custa na vida é tentar fazer com que ela passe e fingir em cada segundo que tu não existes. Além da dor que esse fingimento me traz, há o saber exacto de como é o toque da tua pele e o sabor do teu beijo. Fingir dói.

As miúdas estiveram comigo hoje, e a minha princesa mais pequena, agarrada a um livro do teu autor favorito, sem mais nem porquê pergunta-me se és minha amiga. Ajoelhei-me à altura dela, e perguntei-lhe porque se tinha lembrado de ti, e respondeu-me com a sua vozinha doce exactamente assim:

- Por duas coisas tia: Porque me lembrei dela de repente, e depois porque já não a vejo há muito tempo...
Fico calada por uns instantes, sem saber o que dizer. Ela põe as duas mãozinhas pequeninas a segurar a minha face e dispara um "tenho saudades dela". Respondo-lhe que eu também tenho e
levanto-me para que ela não me veja chorar.
Tu persegues-me. Apareces quando menos espero, e não consigo entender porque motivo marcaste tanto esta miúda se só esteve contigo umas duas vezes e por muito pouco tempo. Tem uma boneca a quem deu o teu nome, pede constantemente para te ver, e hoje só descansou quando lhe prometi que a levo a ver-te jogar, talvez no próximo fim-de-semana. Um "obrigada tia" acompanhado de pulos de contentamento, finalizou a conversa.
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Hoje é dia 7. O teu número. Às vezes penso que não há mesmo coincidências. Estou destinada a viver com o teu fantasma, à falta do teu corpo.
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Hoje não há palavras....só este estar sem ti...
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sexta-feira, 6 de março de 2009

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Vamos fazer uma troca?

Trocamos de vida por um dia, e apenas por 24 horas podes ver, sentir e pensar como eu. Dispo-me dos meus defeitos e das minha virtudes, das minhas fraquezas e fortalezas. Ganhas um marido, uma casa, um carro e um emprego, adoptas (mais)duas sobrinhas e no resto de tempo que te sobra, pensas em ti. Ainda herdas uma série de cadernos cheios de coisas soltas, como fotografias, bilhetes, autocolantes, e imensas palavras, ao menos que sirvam para te entenderes melhor. Estão lá algumas coisas escritas por ti e para ti há muitos anos, e se deixares passar esta oportunidade, provavelmente nunca as irás ler. Há também pilhas de livros para os quais não tens já espaço para colocar nem tempo para ler, e a carteira que deste a ti, que funciona como uma espécie de amuleto, tal como o teu perfume que te acompanha.
Lamento mas no pacote não estão incluídos amigos ou amigas, apenas algumas pessoas com quem trocas frases de circunstância, coisas sem interesse. Predomina o isolamento por opção. De que te serve encher a vida de pessoas que são simplesmente descartáveis?
Ligas a coisas que te parecem tão estúpidas como o número de dias que não te vês (são exactamente dezasseis). Deixaste de vestir preto. O preto faz-te triste. Torna-te a aura pesada. Pesa-te como um bloco de pedra.
Sabes, agora que estás cá dentro, queres pedir-te, a ti menina dos olhos tristes, desculpa pelas más respostas que te deste e não devias ter dado, pelas vezes em que não estiveste presente e devias ter estado, desculpa-te pelo amor que te tens, por aquilo que não foste e poderias ter sido para ti. Desculpa-te.
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quinta-feira, 5 de março de 2009

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Posso encher as tuas estações do ano...

Primavera...

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Verão...

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Outono...

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e Inverno...


Disto?
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quarta-feira, 4 de março de 2009

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O espaço entre mim e ti é-me um buraco negro no coração.
Perdoa-me a ausência de palavras, mas tal como te escrevi uma vez... se soubesses o que me vai na alma... ias entender. Preciso de te ver. Preciso de tornar o buraco negro mais pequeno, para depois tu o poderes encher outra vez...
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segunda-feira, 2 de março de 2009

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Quem gentilmente me ofereceu este selo foi a.menina do blog http://ameninadeninguem.blogspot.com/ (Não sei onde é que estavas com a cabeça ) :)

E as regras são:


1- Exiba a imagem do selo "Olha Que Blog Maneiro".

2- Poste o link do blogue que te indicou.

3- Indique 10 blogues de sua preferência.

4- Avise seus indicados.

5- Publique as regras.

6- Confira se os blogues indicados passaram o selo e as regras.

7- Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogues indicados para verificação. Caso os blogues tenham repassado o selo e as regras correctamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B.8- Só vale se todas as regras acima forem seguidas.



Os blogues a quem atribuo o selo são:



http://ilovemyattitudeproblem2.blogspot.com/

http://www.umcopoeumcastelo.blogspot.com/

http://a-minha-nuvem.blogspot.com/

http://meninadosolhosdeagua.blogspot.com/

http://neversayforevercauseforeverisalie.blogspot.com/

http://martapplopes.blogspot.com/

http://amor-em-part-time.blogspot.com/

http://oblogdodesassossego.blogspot.com/

http://umcontentamentodescontente.blogspot.com/

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

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Tive um professora no 10º ano que tinha a fabulosa ideia, diga-se, de todas as 2ªs feiras às 8:30 da manhã nos presentear com uma hora de "escrita criativa" como lhe chamava. Eu chamava-lhe o pesadelo contínuo. Podíamos escrever sobre o que quisessemos, em prosa ou em verso, e no fim os textos eram-lhe todos entregues sem assinatura que denunciasse quem os tinha escrito. Depois tornavam a ser distribuídos à sorte para serem lidos em voz alta. No fim, caso o autor quisesse poderia dizer que o texto lhe pertencia.

A mim calhou-me um poema de nome "o dia amanheceu cizento" e reconheci imediatamente a letra. Li-o em silêncio a primeira vez, e sabia que o texto seria o vencedor, logo, na semana seguinte, a Sara ia livrar-se da fantástica hora de "escrita criativa". Chegou a minha vez de ler em voz alta, coisa que eu detestava ainda mais do que "criar" alguma coisa às 8:30 da manhã. Quando terminei a leitura a sala ficou em silêncio até que a professora o interrompeu e disse:


- O que leste foi sentido...


Ao que eu respondi, num impulso que não consegui conter:


- Não, senti a pessoa que o escreveu...


A Sara era a gótica da turma, fria como o aço e qualquer palavra que proferisse cortava como facas. Não tinha amigos, pelo menos na escola, e por isso andava sempre sozinha, ou a escrever sentada numa cadeira perto do bar. Eu achava-a antipática e arrogante, ela própria fazia questão de construir barreiras que a impediam de ter, ao menos, alguém com quem partilhar os intervalos.
Pedi-lhe para ficar com o texto, ao que ela acedeu, hoje tenho-o num dos meus cadernos. Perguntei-lhe se me queria explicar o porquê dele, e assim a Sara deixou de passar os intervalos sozinha.

Isto para te dizer que não importa qual seja a imagem que tentas passar cá para fora, seja por gestos, acções ou palavras ásperas. Toda a gente tem dores e cicatrizes iguais ou maiores que as nossas. E em ti, a palavra desilusão é omnisciente, omnipotente, e omnipresente. Tudo sabe, tudo pode, e tudo vê.


Agora estás a pensar:


- Cala-te, não sabes do que falas...

- Sei... sei sim...
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

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Há dias em que as palavras me parecem vazias. Sem significado. Os minutos passam aqui sentada nesta cadeira, com o peito pesado nem sei porquê, onde eccho o meu pequeno caderno de apontamentos que serve de rascunho do que te escrevo. Já bebi 3 cafés e não me apetece comer nada. Hoje tenho a aparência dos que relamente me julgam triste. Da caneta não me sai nada que se possa ler nem sentir. É uma cópia de mim que aqui está, um reflexo, uma sombra.

As pessoas passam com os seus problemas e inquietações e eu não quero saber delas. Não tenho tempo nem mãos suficientes para dar. Para ti, para as miúdas, e para que me quer bem. Sinto-me cansada, quero parar um pouco e descansar. Sair com alguém, ir ao cinema, ou comer um gelado, coisas que não faço pelo menos há 2 meses. Preciso de tempo fora da minha concha, deixar entrar alguém. Em vez de ser a salvadora, ter alguém que me salve.

Continuo com tal peso no peito. Uma sensação de tristeza acumulada. É tua? Minha não é que a conheço bem, e ultimamente ninguém tem a capacidade de me magoar. As pessoas entram e saiem, raramente permanecem porque eu não quero, nem deixo. Apenas conservo as que realmente me importam, e acredita que são muito poucas. Previno-me de decepções que sei serem inevitáveis, coisas que tenho a certeza que irão aconteer porque já as vi, e eu não aprecio filmes repetidos. Vantagem ou desvantagem? Vantagem, acho. Poupa-se tempo com coisas ou pessoas inúteis.

Tu nunca serás um decepção porque sei exactamente com o que conto, especificaste muito bem as coisas desde o primeiro dia, mas não precisavas fazê-lo porque eu já as sabia de cor. Eu não sou só aquilo que tu vês. E tu também não és só aquilo que eu vejo. Tens muros altos que te rodeiam quase impossíveis de escalar, mas eu ando a aprender a deixar de ter medo das alturas. Já subo escadas e consigo permanecer numa varanda alta, coisas que dantes me eram impossíveis de fazer. Como vês ensinas-me alguma coisa. A não ter medo.

Quando conseguir subir os muros, sei que ainda tenho pela frente um portão fechado a cadeado, e códigos por decifrar sob perigo de explosão. Mas isso é outra história, e a minha hora de almoço já acabou.


Omeu beijo parati, Azul

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Estás triste porque morreu uma borboleta no teu jardim.
A beleza da borboleta é efémera, depois da transformação, só sobrevive por 7 dias. Nada dura para sempre. Outras borboletas virão. E há-des plantar novamente o teu jardim de violetas...

Admirar uma borboleta é fácil, difícil é encontrar a mesma beleza numa lagarta.

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

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As desilusões são espaços a negro, que preenchem os outros mais ou menos coloridos que fazem parte da nossa vida. Decerto já aprendeste a viver com eles, como eu. Sabes perfeitamente que estamos todos sujeitos a isto, a perder, e pedir demais, a voar demasiado e cair de muito alto. Não devíamos esperar nada, porque não vale a pena. O tempo passa, julgas que aprendes, e no fim voltas a cair no mesmo. Como se fosse um ciclo vicioso. Uma droga da qual não te consegues libertar.
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O que não te mata torna-te mais forte, mas não te transformes em gelo por causa disso. É demasiado desconfortável e eu dou-me mal com ele. Não me interessa o que aconteceu, mas vejo os teus olhos tristes e o peso no peito. Provavelmente não queres falar sobre isso e eu aceito, e entendo. É mais fácil não falar daquilo que nos magoa, precisamente porque nos magoa menos. Tu não queres falar e eu não vou fazer perguntas. Prometo.
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Em vez do meu beijo, recebe o meu abraço...
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:)
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Dás-me?
please,please,please...
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P.S. - Na impossibildade de poder apenas ver-te nos próximos dias, sabe que em determinadas alturas, a tua ausência não chega a magoar-me, porque mesmo tu não querendo, acompanhas-me sempre. És a parte de mim que não me pertence.
Vou esperar que abras de novo as portas do teu mundo... quando quiseres. Diverte-te...
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O meu beijo para ti, Azul
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

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Tudo, por um sorriso teu...
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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

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Dizes que eu me prendo muito ao passado. Não é verdade. O facto de me lembrar de certas coisas não implica que esteja presa a elas.

Tu dizes que vives o agora, mas os teus olhos não deixam de ser menos tristes por isso. O passado também te marcou, como a toda a gente que sente. Sabes perfeitamente que o passado fez de ti quem és no presente. Não me digas que não.

Talvez o facto de uma das minhas primeiras memórias ser de uma morte, te faça pensar que sou mórbida e melancólica. Não sou. Vejo a morte como um recomeço e não um fim. A presença física não me é imprescindível. As pessoas ficam cá dentro e enquanto a memória mo permitir, vou lembrá-las pelo que me fizeram sentir e pelo que me ensinaram. Sinto e vejo coisas que tu nunca há-des compreender, às vezes nem eu as entendo. Mas não perco tempo a tentar saber o porquê, aprendi a viver com elas.

Não vejo o que queres aprender comigo. Não tenho nada para te ensinar nem oferecer. Apenas palavras que não te dizem nada, e que pertencem ao meu lado novo que tu me ensinaste a ter.
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Quem me indicou este desafio foi a.menina do blog http://ameninadeninguem.blogspot.com/

Estas são as regras…

1- Colocar o link de quem te indicou para o meme-selo;
2- Escrever essas 5 regras antes de seu meme para deixar a brincadeira mais clara;
3- Contar seis factos aleatórios sobre você (essa é a proposta da brincadeira)
4- Indicar seis blogueiros para continuar a brincadeira;
5- Avisar esses blogueiros que eles foram indicados.

Seis factos aleatórios sobre mim:

1º- Gosto mais de ouvir do que falar;
2º- Leio tudo o que me aparece à frente;
3º- Sou antipática, segundo dizem;
4º- Tenho o vício de roer as unhas ;
5º- Quero adoptar uma criança;
6º- O silêncio é a minha melhor companhia;

Passo este desafio aos seguintes blogs:

http://pensamentoseexperiencias.blogspot.com/
http://wordsinzen.blogspot.com/
http://ilovemyattitudeproblem2.blogspot.com/
http://www.umcopoeumcastelo.blogspot.com/
http://danca-dos-erros.blogspot.com/
http://meninadosolhosdeagua.blogspot.com/
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

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Gosto do cheiro da água na terra molhada,

de relva cortada,

de coentros e hortelã,

de canela e pimenta,

de lençóis lavados,

de maresia e iodo,

de laranjas e maracujás,

de bébés e sabonetes,

de rosas brancas,

de areia molhada,

de fins de tarde.

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Mas gosto sobretudo do teu cheiro a sono, quando acordavas comigo ao domingo de manhã.
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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

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Ando de luto por uns beijos que trago e não se dão, e que morrem de frio longe da tua boca; queres luto mais triste?
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sábado, 14 de fevereiro de 2009

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A Margarida manda dizer que te ama.
Recado entregue.
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

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Verdade Segunda
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As tuas palavras sem som, são capazes de apagar até a luz das estrelas.
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E na ausência de vontade (ou incapacidade?) de escrever alguma coisa para ti hoje, apenas te peço para dares um salto ao http://shiuuuu.blogspot.com/ amanhã. Mais uma das " minhas cenas " que lá te deixei. Não te escrevo hoje, porque me sinto manchada pelas palavras que li, sinto-me suja de lama até ao mais fundo de mim.
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

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Verdade Primeira

Além de ter sérios problemas auditivos, o teu coração também é afónico.
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Que cara é essa? Perguntaste tu. Eu respondi-te que era a minha, porque só tenho esta. Mas o que te queria dizer era que sou a hipérbole do ciúme. Deixa-me lamber a dor e sarar as feridas. Deixa-me em silêncio. Preciso fazer um desenho ou já entendeste?
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

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E pronto, cá estou eu de novo. Aqui, agora, a pensar em ti, ou em nós. Naquilo que não posso sentir.
Não te mostro o fogo que me arde por dentro, a ansiedade de te ver, o tempo da espera que nunca mais acaba. Não te mostro o que sou, e não sei porquê. Ou sei, mas não quero que tu saibas. Sinto-me minúscula ao pé de ti, abstenho-me do meu sentir e do meu querer, mas começo a não ter forças para tanto. Saio de pé de ti e só tenho vontade de chorar, mas não consigo. Tu não tens culpa. A culpada aqui sou eu. Só arranjo lenha para me queimar, saí de uma para me meter noutra.

É difícil não te querer, senão impossível. Eu juro que tento, mas não dá. Não dá mais para fugir daquilo que tentei esconder numa gaveta bem funda durante anos, e o pior é que sei que vou ficar na merda outra vez, mas isso agora não interessa, quando chegar a altura penso nisso. Neste momento, és aquilo que tenho de mais parecido com uma melhor amiga, e já não sei o que é isso há muitos anos. Sinto-me bem contigo. Não és transparente aos meus olhos. És-me tão especial miúda...
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Começo a esquecer-me do sabor do teu beijo,

do teu toque suave,

das tuas mão pequeninas de dedos finos na minha pele,

do meu coração a bater descompassado,

das minhas mãos no teu cabelo,

dos teus olhos fixos nos meus,

tu na minha cama a dormir,

e eu a querer-te.

Começo a esquecer-me das noites de verão debaixo de um céu de estrelas,

tu no banco de trás do carro,

o teu braço à minha volta,

ver-te de longe a escrever na areia,

as mãos dadas no escuro.
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Começo a esquecer-me de tudo isto,
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mas é impossível apagar-te de mim.
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Sê boa menina e aviva-me a memória...
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É impressionante como para ti, as minhas palavras não secam. Saiem da minha caneta como a velocidade da água numa cascata.
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

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"Não te procurei, não te pedi, vieste." se isso não é sorte, então alguém joga às escondidas com o meu destino. E eu deixo. Porque por mais que me faças ver as coisas como elas são, (e concordo plenamente contigo) o sentimento é mais forte que eu, e por mais que tente não consigo fazer com que isto desapareça. Mas respeito-te e entendo os teus silêncios intercalados de palavras.
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Vieste, e estás cá há 8 meses ininterruptos, a fazer o melhor que podes ao meu coração. Vieste, e eu nunca mais fui a mesma. Deixei de ser o bloco de gelo que era na tua ausência, para me tornar nesta massa mole e disforme, que pensa mais com o coração que com a cabeça.

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Mas o que realmente importa é o Tempo. Esse senhor com asas pequeninas que te roubou de mim, mas arrependeu-se do que fez e trouxe-te de volta. O que importa é o Tempo que passo contigo, o Tempo em que posso ver-te. Sorte ou destino? Não sei. Gosto de pensar que fui recompensada pelo amor que te tive, tenho e terei. Porque como o Tempo, o meu Amor é eterno.
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sábado, 7 de fevereiro de 2009

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Menina pequenina,

Anjo azul

Rainha do meu silêncio, do meu tempo e do meu mundo

Castelo dos meus desejos, quereres e sentires,

Início, meio e fim dos meus sonhos adiados para além da eternidade:

Amo-te, já te disse?

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Tenho o desejo secreto que me dediques um golo, apesar de saber que teria de esperar o resto da vida até chegar a minha vez. De qualquer forma, quando leres isto já não terá importância, porque o momento já passou. Mas aqui fica o registo.
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

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Não me quero sentir deslocada no meio de gente que não conheço. Não me identifico com ninguém. Eu só queria estar contigo. Mas tu não entendes, e não vale a pena explicar-te. Deixa-me sozinha no meu canto, no meu silêncio. Não quero ninguém entre ti e mim, já é difícil ter-mos uma conversa quando estamos só as duas, quanto mais com gente no meio. Não quero que leves a mal o que escrevo nesta carta, mas o mundo em que vives não me pertence, eu gosto muito mais da minha solidão anónima, onde passo e ninguém me vê nem ouve. Eu é que escolho quem entra dentro do meu espaço, do meu círculo. Deixei-te entrar só a ti. Chega! Não quero mais ninguém. Se soubesses o quanto queria um abraço teu... precisava de chorar contigo.
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Merda de vida...
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P.S.- Procura-me nas bancadas amanhã
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

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Eu já não consigo ler os teus olhos. Podes olhar-me de frente.
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Não acho que sejas má pessoa. O que não quer dizer que te considere angelical e inocente. Nada disso. No fundo tens um coração que mesmo não querendo sente e sofre, com todos nós. E que se defende o mais que pode para não se magoar ainda mais. Tu és tu, exactamente como eu quero que sejas. Como tu dizes és de extremos, mas considero-te boa pessoa, a sério. E para completar, és diabolicamente bonita.
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

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Dói-me que não me queiras. Não o digo em voz alta porque tenho o corpo cansado da tua ausência, e dos meus olhos correm rios de saudade. Se o digo desmorono, e passo a ser pó. Dói-me que não me queiras. Apenas isto. E é tanto...
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

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Tens feito com que os dias pareçam mais pequenos. Há sorrisos, e o azul voltou à minha vida. E faltam apenas 2 dias para estarmos juntas. 90 minutos no meio de uma multidão ensurdecedora, mas não precisamos falar. Porque nós nos entendemos com palavras sem som.
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E eu consigo fazer o prodígio de dizer amo-te em silêncio. Olha bem fundo nos meus olhos.
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