sexta-feira, 27 de março de 2009

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Feres-me de fora para dentro. Palavras que são lâminas bem afiadas, e cujo golpe nunca chega a sarar por completo...
E a palavra amo-te presa à garganta. Se não ta digo perco-te, mas se ta disser não te perdi já na mesma? Agora já não ia fazer diferença... porque o momento já passou, e as decisões já estão tomadas... Ausência é um dissipar do sentimento, daquilo que nos unia. Eu chamava-lhe amor...Tu, não sabias que nome lhe dar...
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quinta-feira, 26 de março de 2009

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"Os olhos são os intérpretes do coração, mas só os interessados entendem essa linguagem "
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Blaise Pascal
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O que vês nos meus?
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terça-feira, 24 de março de 2009

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Odeio ler-te. Conheço os teus olhos. A tristeza continua lá, mas agora mais dissimulada, como se alguém que não eu lhes tivesse trazido uma luz e um brilho que eu não lhes fui capaz de incutir. Almoças comigo e falamos sobre as novidades na tua vida neste tempo em que não nos vimos. O teu ideal de mulher. A antítese do que sou e também a antítese daquilo que é o meu próprio ideal. Gosto de mulheres altas, de pernas longas e sorriso franco. Tu não és nada disto, e no entanto é só para te ver que os meus olhos vivem. Fiquei contente por saber as coisas boas, e peço que a vida te continue a sorrir dentro do possível.

E não te preocupes, eu não choro porque não importa a que distância estejas de mim, enquanto eu puder não hão-de haver kilómetros que superem esta minha vontade de estar contigo.

Encontrei umas mensagens que me enviaste o ano passado, as duas únicas que escaparam ao dilúvio que aniquilou o meu telemóvel. Falas da minha "forma perfeita de te amar". Não é perfeita. Se o fosse, tu não estarias onde estás e eu não estaria onde estou. O tempo falhou-nos. O relógio não pára... Quero fazer um novo começo...
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sexta-feira, 20 de março de 2009

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Foi-me pedido para publicar este poema por diversas pessoas, através de mails e comentários aqui no blog. Peço desculpa pela demora, mas estava difícil de encontrar o caderno. Aceitei publicá-lo apesar do teor pessoal de quem o escreveu, porque achei que se ela partilhou isto anteriormente, não se importará de partilhar de novo.


Sara, se algum dia leres isto, recebe o meu abraço e espero sinceramente que nunca tenhas deixado de ser a menina que passei a conhecer depois de este texto me vir parar às mãos. (Que é feito de ti?)
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O dia amanheceu cinzento,
como todos daquele ano,
o ano em que me perdi e não me soube achar,
perdi-me nos caminhos do amor e da perdição.
Entrei por portas erradas, meti-me num labirinto sem fim.
E tudo porque precisava de ti...
O sol já não brilha,
o céu escuro já não canta sob as estrelas brilhantes,
o mar já não é o meu espelho, e a lua o meu guia.
Pediste-me uma estrela, entreguei-te o céu e a lua,
pediste-me um poema, entreguei-te o meu coração.
E tudo porque precisava de ti...
Pintaste o meu amor de um vermelho garrido,
achei o fogo nos teus olhos e a dor no teu coração,
mas mentiste-me, fizeste promessas que não podias cumprir.
E eu sempre à tua espera, viajei até aos confins do espaço à procura da esperança que me deste
e me tiraste sem pedir perdão.
E tudo porque precisava de ti...
Não tinhas o direito de me magoar,
de me fazer vaguear em sonhos e esperanças,
para depois me tirares tudo, como um ladrão que rouba um chupa a uma criança.
Não quero as tuas mentiras, nem os teus perdões falsos,
o que vivemos juntos, só foi bom nos meus sonhos.
Esqueçi as estrelas, a lua, o céu eo mar, por um amor que só eu sentia.
E tudo porque precisava de ti...
Foi desde o momento em que me partiste o coração,
esmagaste os meus sonhos e queimaste a minha esperança,
que os dias amanheceram cinzentos...
E tudo porque precisava de ti...

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Sara Mendonça (Creio que era este o teu último nome. Perdoa-me se a memória me atraiçoa)
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Sei fazer trocadilhos com as palavras:
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Eu não quero sentir o que tu vês, e tu não queres ver o que eu sinto;
ou
Tu não queres sentir o que vês, e eu não quero ver o que sentes;
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E também sei jogar com iniciais:

és-me Muito Valiosa
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Acho que percebeste onde quero chegar. Em caso de dúvida, por favor não hesite em contactar-me!
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" Vale a pena?
Sopras-me também ao ouvido se vale a pena esperar por ti a dizeres-me que nao?
Fazes isso? "
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João Marinheiro
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quarta-feira, 18 de março de 2009

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Mais um dia. Mais uma noite. Escrevo às escuras e não vejo luz ao fundo deste túnel. As portas estão todas fechadas e tu não me deixas entrar na tua fortaleza. Boca selada. Olhos que te procuram em todas as esquinas. Por aqui ninguém passa. Fechei-me.

Mas escrevo-te. Penso-te. Desejo-te. Sonho-te. Ninguém te tira daqui....
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Ou tu ou nenhuma... Ou tu ou nenhuma...
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segunda-feira, 16 de março de 2009

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Tenho esta vontade imensurável de te abraçar de cada vez que te vejo. E encher-te de beijos. Dizer-te que pelo menos enquanto estiveres comigo, te defendo de todo o mal do mundo, e que ninguém te pode magoar ou atingir. Explicar-te que olhar-te me magoa e me alegra ao mesmo tempo, que quero fazer-te festinhas no cabelo e passar a mão pelo teu rosto, mas não posso.
Estás aí, não sei onde, nem com quem, nem a fazer o quê. Pareceste-me ainda mais pequenina, e mais bonita. Esforço-me por parecer que me é indiferente, e isso queima-me por dentro. Como me queima saber que eu te sou indiferente. Que nunca mais vou poder sentir o teu beijo, nem adormecer contigo. Que não fui nada para ti. Tu mudas-te. Eu continuo a mesma pessoa que só quer o teu bem, que vive a pensar em ti, que te tenta entender o melhor que pode e que tu deixas. Que posso fazer mais? Diz-me. Resta-me ter-te dentro de mim. Ao menos isso. E este chorrilho de parvoíces porque te mandei uma mensagem hoje de tarde, que teima em se dar por entregue. Dizia assim:
"Esta mensagem serve apenas para lhe informar que o remetente tem saudades suas. E entregar-lhe um beijo :)"
O que ficou por dizer está escrito antes dela.
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P.S. - Deixei-te uma mensagem noutro blog. Sei que quando a encontrares saberás que é minha.
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sexta-feira, 13 de março de 2009

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Dizem que gaivotas em terra é sinal de tempestade no mar. Mas a tempestade está aqui dentro do meu coração, neste pequeno lugar que tenho dentro do peito, que é capaz de gerar um turbilhão de emoções com consequências muito mais devastadoras que uma tempestade. Tenho na concha da minha mão os grãos de areia que compõem este areal onde tu escreves palavras só tuas, para alguém que não eu.

Salva-me o cheiro a mar... as ondas que nunca se cansam de morrer nesta praia, que fazem sempre o mesmo som ao tocar na areia... quase como se dissessem o teu nome, como se também sentissem a tua falta. Está vento, tenho frio e a toalha que trouxe não chega para me aconchegar. Faltas-me tu, como sempre, e o lugar ao meu lado está vazio...


P.S. - Não voltei lá. Continuo à tua espera para o fazer. Já iventei mil e uma desculpas para não ir. Não quero saber, prometi a mim mesma que só volto lá contigo.
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quinta-feira, 12 de março de 2009

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Tens seis letras no nome e antes que amanheça saberei em que lugar do meu corpo cada uma delas cabe.
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David Teles Pereira
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Por quanto tempo é humanamente possível esperar pela mulher que se ama?


"Quanto tempo lhe parece que poderemos andar neste vai e vem dum caralho?
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- Toda a vida."


O amor nos tempo de cólera - Gabriel Garcia Marquez


Basicamente, o mesmo tempo que posso esperar por ti.

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quarta-feira, 11 de março de 2009

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Que o vento da felicidade caminhe contigo...
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terça-feira, 10 de março de 2009

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Lisboa, 10 Março 2009
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Já passei a caneta dezenas de vezes por cima das letras que escrevi, e que formam a data de hoje. Tenho mil coisas na cabeça, e os pensamentos atropelam-se de tal forma que nem sei por onde começar. Talvez começe pelo óbvio, que é o estar aqui e não poder ir ter contigo, quando estás a menos de uma mão cheia de kilómetros. Estou aqui presa, e em vez de fazer o que devia estar a fazer, escrevo-te. Os sítios onde estive contigo guardam-te como se não tivesses saído daqui e quase que te ouço dizer que já estás cansada e para ti já chega, que não estás habituada a isto.
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Voltaste aos meus sonhos. Não tos vou relatar aqui porque são demasiado dolorosos para os reviver, e o meu coração já não está habituado a dores excruciantes com tão pouco tempo de intervalo. Digamos que foi como se tivesse caido num precipício sem fundo visível por mais tempo que leve a cair. Creio que isso basta para os definir. Podes dizer que vejo coisas onde elas não existem, mas os meus sonhos não me enganam, e fazem-me o grande favor de acontecerem com algum tempo de antecedência. O dia aproxima-se e eu nada posso fazer contra isso, sou impotente. Resta-me deixar as coisas acontecerem. Houve alturas em que consegui mudar o futuro , mas a questão no presente é: "Será que quero mudar? Será que vale a pena?" Não vou fazer nada desta vez. Seja o que fôr, será. O meu futuro depende de ti, a resposta só tu ma poderás dar, independentemente de qual seja. Nunca me peças para te explicar o que quero dizer nesta carta. Pensa apenas que antes de tu saberes, eu já sabia. O tempo vai esclarecer-te. Decide o melhor para ti. Sempre, o melhor para ti.
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O meu beijo, eternamente teu...
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P.S. - Quero voltar lá, onde o mar é mais azul, na tua companhia. Já estou a fazer marcação com antecedência por precaução. Escolhe um sábado.
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domingo, 8 de março de 2009

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Em ti, gosto de tudo o que dói
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sábado, 7 de março de 2009

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O que mais me custa na vida é tentar fazer com que ela passe e fingir em cada segundo que tu não existes. Além da dor que esse fingimento me traz, há o saber exacto de como é o toque da tua pele e o sabor do teu beijo. Fingir dói.

As miúdas estiveram comigo hoje, e a minha princesa mais pequena, agarrada a um livro do teu autor favorito, sem mais nem porquê pergunta-me se és minha amiga. Ajoelhei-me à altura dela, e perguntei-lhe porque se tinha lembrado de ti, e respondeu-me com a sua vozinha doce exactamente assim:

- Por duas coisas tia: Porque me lembrei dela de repente, e depois porque já não a vejo há muito tempo...
Fico calada por uns instantes, sem saber o que dizer. Ela põe as duas mãozinhas pequeninas a segurar a minha face e dispara um "tenho saudades dela". Respondo-lhe que eu também tenho e
levanto-me para que ela não me veja chorar.
Tu persegues-me. Apareces quando menos espero, e não consigo entender porque motivo marcaste tanto esta miúda se só esteve contigo umas duas vezes e por muito pouco tempo. Tem uma boneca a quem deu o teu nome, pede constantemente para te ver, e hoje só descansou quando lhe prometi que a levo a ver-te jogar, talvez no próximo fim-de-semana. Um "obrigada tia" acompanhado de pulos de contentamento, finalizou a conversa.
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Hoje é dia 7. O teu número. Às vezes penso que não há mesmo coincidências. Estou destinada a viver com o teu fantasma, à falta do teu corpo.
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Hoje não há palavras....só este estar sem ti...
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sexta-feira, 6 de março de 2009

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Vamos fazer uma troca?

Trocamos de vida por um dia, e apenas por 24 horas podes ver, sentir e pensar como eu. Dispo-me dos meus defeitos e das minha virtudes, das minhas fraquezas e fortalezas. Ganhas um marido, uma casa, um carro e um emprego, adoptas (mais)duas sobrinhas e no resto de tempo que te sobra, pensas em ti. Ainda herdas uma série de cadernos cheios de coisas soltas, como fotografias, bilhetes, autocolantes, e imensas palavras, ao menos que sirvam para te entenderes melhor. Estão lá algumas coisas escritas por ti e para ti há muitos anos, e se deixares passar esta oportunidade, provavelmente nunca as irás ler. Há também pilhas de livros para os quais não tens já espaço para colocar nem tempo para ler, e a carteira que deste a ti, que funciona como uma espécie de amuleto, tal como o teu perfume que te acompanha.
Lamento mas no pacote não estão incluídos amigos ou amigas, apenas algumas pessoas com quem trocas frases de circunstância, coisas sem interesse. Predomina o isolamento por opção. De que te serve encher a vida de pessoas que são simplesmente descartáveis?
Ligas a coisas que te parecem tão estúpidas como o número de dias que não te vês (são exactamente dezasseis). Deixaste de vestir preto. O preto faz-te triste. Torna-te a aura pesada. Pesa-te como um bloco de pedra.
Sabes, agora que estás cá dentro, queres pedir-te, a ti menina dos olhos tristes, desculpa pelas más respostas que te deste e não devias ter dado, pelas vezes em que não estiveste presente e devias ter estado, desculpa-te pelo amor que te tens, por aquilo que não foste e poderias ter sido para ti. Desculpa-te.
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quinta-feira, 5 de março de 2009

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Posso encher as tuas estações do ano...

Primavera...

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Verão...

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Outono...

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e Inverno...


Disto?
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quarta-feira, 4 de março de 2009

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O espaço entre mim e ti é-me um buraco negro no coração.
Perdoa-me a ausência de palavras, mas tal como te escrevi uma vez... se soubesses o que me vai na alma... ias entender. Preciso de te ver. Preciso de tornar o buraco negro mais pequeno, para depois tu o poderes encher outra vez...
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segunda-feira, 2 de março de 2009

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Quem gentilmente me ofereceu este selo foi a.menina do blog http://ameninadeninguem.blogspot.com/ (Não sei onde é que estavas com a cabeça ) :)

E as regras são:


1- Exiba a imagem do selo "Olha Que Blog Maneiro".

2- Poste o link do blogue que te indicou.

3- Indique 10 blogues de sua preferência.

4- Avise seus indicados.

5- Publique as regras.

6- Confira se os blogues indicados passaram o selo e as regras.

7- Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogues indicados para verificação. Caso os blogues tenham repassado o selo e as regras correctamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B.8- Só vale se todas as regras acima forem seguidas.



Os blogues a quem atribuo o selo são:



http://ilovemyattitudeproblem2.blogspot.com/

http://www.umcopoeumcastelo.blogspot.com/

http://a-minha-nuvem.blogspot.com/

http://meninadosolhosdeagua.blogspot.com/

http://neversayforevercauseforeverisalie.blogspot.com/

http://martapplopes.blogspot.com/

http://amor-em-part-time.blogspot.com/

http://oblogdodesassossego.blogspot.com/

http://umcontentamentodescontente.blogspot.com/