sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

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Não tenho ciúmes de ver uma mulher a olhar para ti como se estivesse interessada.
Tenho é ciúmes de te ver a olhar para uma mulher como se estivesses interessada.
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

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Anda, vem comigo. Vou levar-te numa viagem ao meu coração.
Só existe uma porta de entrada, e espaços divididos pelas poucas pessoam que habitam cá dentro. Há lugar para toda a gente, mas para ti, arranjei um cantinho especial. No mundo que é teu, Só existem três cores: azul, preto e branco. Há mares de um azul sem igual por baixo de um céu de estrelas prateadas. Tens livros espalhados por tudo quanto é canto, e uma tela para veres os teus filmes favoritos. Por baixo da tua cama está a bola de futebol com que te entreténs, e relva para andares descalça sempre que quiseres. O mar é já ali à frente, não o coloquei muito longe para não te cansares. E não me esqueçi do arco-íris, dos pássaros, do pôr-do-sol constante, e das crianças às gargalhadas. Há também o vento que atravessa os teus cabelos negros, e o silêncio para quando quiseres ficar sozinha a olhar o infinito, e a pensar no caminho que há-des seguir.
Se quiseres posso trazer-te todas as tardes o teu gelado favorito, mas aqui não há cigarros. Tudo o que aqui existe é puro, e é teu. Não há feridas invisíveis que deixaram cicatrizes para onde olhas todos os dias.
E lamento, também não há porta de saída, daqui não há escapatória possível.
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Anda, vens comigo?
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"O brilho dos teus olhos faz-me cócegas na alma"
Raquel, 23 Dezembro 2008
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

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"Tenho talvez 17 anos. Acabei de ler há pouco termpo o livro que te hei-de oferecer um dia. Entráste na minha vida como o orvalho da madrugada quando me deito sozinha na cama. Com os teus olhos castanhos de estrela cintilante. Passo por ti e não me vês. Não dizes uma palavra, não fazes um gesto, não sorris, e eu amo-te em silêncio.
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Não sei que idade tenho. Não sei onde moras, não tenho como chegar a ti. Só tenho a tua voz, e os teus olhos. Perdi-te no tempo, ou deixei-te ir, não sei. Talvez porque é errado. Porque não pode ser. E eu perdi-te.
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Tenho 27 anos. Estamos no mês de Junho, com uma noite de vento. Fiquei de vir buscar a tua resposta. Esqueçi o que não é certo e o que não pode ser. Vens ter comigo, os teus olhos batem nos meus... e o tempo que ficou no intervalo do nosso encontro não apagou nada. Está tudo aqui, e os teus olhos estão iguais. Não sei que idade terei, mas sei que te vou perder outra vez..."
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Se bem te lembras, (espera, escolhi mal as palavras, tu sofres de um tipo grave e raro de amnésia :) escrevi isto em Setembro. Nessa altura julguei que te querias afastar de mim, o que de certa forma até aconteceu. Mas não me importo que a tua presença física não seja constante, tenho outros meios de chegar a ti. Não pretendo também que me retribuas no sentimento que nutro por ti, uma espécie de amor imensurável, ou até devoção como já chamaram.
Quero que saibas apenas uma coisa: nunca ninguém te irá amar mais do que eu.
As minhas palavras são sentidas. Sente-as tu também...


PS.- És a maçã mais alta da minha árvore. Por mais que a tente subir, tenho a perfeita noção que nunca te irei apanhar. És demasiado grandiosa para a minha insignificância.
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domingo, 25 de janeiro de 2009

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Lembra-te do amor que te tenho.

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

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Aqui, as minhas palavras não têm som. E acredito que mesmo se tas dissesse em voz alta, tu não irias ouvir. Ou entender. Ou aceitar e retribuir.
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Hoje

do céu chovem lágrimas

feitas da minha saudade.

Guarda-as, e faz delas

um mar só teu,

feito de mim.
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

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Podia ter começado este blog contando a história dos meus 28 anos de vida, até chegar a ti. Teria muito que contar, e o tempo não me chega. Para o que te quero dizer hoje, basta-me destacar dois acontecimentos que me marcaram, um deles já to contei, o outro serás a primeira pessoa a saber.
Lembro-me das conversas que tinha com uma tia da minha mãe, que era, e é ainda hoje, a minha tia favorita. Conversávamos normalmente junto ao lava-loiça, e eu "ajudava-a". Note-se que eu tinha três anos. Recordo-me de a ver demasiado alta, com um sorriso que iluminava a cozinha inteira. Perguntas-me como me lembro disso, se era tão pequenina. Há um motivo: Essa minha tia suicidou-se a 9 dias do meu quarto aniversário. Tenho guardado na memória tudo o que aconteceu nesse dia, e para quem não acreditava, passou a fazê-lo quando fui capaz de descrever na perfeição o sequência de acontecimentos até a polícia chegar e o que toda a gente tinha vestido nesse dia. Tentaram esconder-me o que se passava, não me deixaram entrar lá em casa, mas eu sabia. Essa minha tinha tia suicidou-se por desgosto. Isto para te dizer que na minha família, as mulheres morrem literalmente de amor.
Nunca fui muito de namorar. Primeiro porque os rapazes não me interessavam, e depois porque queria era viver sem estar presa a ninguém. Tu entraste e saíste da minha vida como uma corrente de ar, e perdi-te o rasto. Pensei em ti durante muito tempo, até que as saudades adormecessem, e eu conseguisse ultrapassar a tua ausência. Aos dezanove anos descobri que um amigo de infância morria de amores por mim, mas nunca suspeitei de nada, até que ele me contou. Recebi cartas, bilhetes, presentes, saíamos juntos. Nunca senti nada mais do que amizade. Enternecia-me ver a devoção que me tinha, e julguei que mais ninguém me iria amar assim. Foi durante muito tempo o meu melhor amigo. Depois começei a namorar com outra pessoa, e talvez pela mágoa, decidiu afastar-se. Enviou-me um bilhete, numa carta fechada, com este texto:
"És tudo para mim. Mas não posso continuar assim."
Respondi-lhe também com duas frases.
"Não te posso premiar o amor que sentes por mim. Não posso ser aquilo que tu querias que eu fosse."
Oito anos depois, enviei-lhe uma mensagem a perguntar se queria sair comigo. Ele disse que sim. Estivemos horas à conversa num centro comercial. Nessa altura contou-me a história dos últimos oito anos da vida dele. Entre outras coisas, perguntei-lhe quando é que finalmente me conseguiu esquecer. Respondeu que para isso, teve de esperar três anos.
Agora vejo-me na mesma situação que ele. Sinto-me uma Meredith sofrida a dizer
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Pick Me
Choose Me
Love Me
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Seria o mesmo que pedir-te o mundo. E tu irias responder
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Não se pode dar aquilo que não se tem.
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

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E já que neste cantinho falo de amores impossíveis, aqui ficam fotos de outra mulher que "me enche as medidas".
A Linda, Doce e Angelical Sharon den Adel...
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( de cortar a respiração...)
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Estás...
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tão...
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caladinha...
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hoje...
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(Eu não mordo...)
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

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Aceito qualquer consequência que daí possa advir. Concerteza valerá a pena :)
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

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Não tenho o dom de unir palavras. Apenas escrevo o que me vem ao pensamento na altura, tentando descrever sem floreados aquilo que penso ou sinto. É o mal de que padece quem não tem com quem falar. Às vezes tenho a sensação que estou numa conversa onde a pessoa com quem falo é surda-muda. Uma espécie de monólogo portanto.
Hoje de tarde, quando passei por aqui, reparei que há gente que se dispõe a perder o seu tempo com aquilo que escrevo. "13 users online". Quando criei este blog, fi-lo porque os cadernos já se tornaram pequenos para tanta letra. E só me interessa que tu leias tudo isto, para que saibas que aquilo que sinto não são apenas palavras. Existem acções e sentimentos por detrás destas frases, coisas que se poderiam tornar reais se o nosso destino fosse outro. E mais importante que tudo, existe um coração que bate literalmente por ti.
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(suspiro)
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O meu beijo para ti, Azul
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Novidades que ainda não te contei:
  1. Fui promovida;

  2. Consequentemente, vou ganhar MAIS;

  3. Vou ter uma assistente LOL (alguém vai ter de me aturar quando estiver mal-disposta)

  4. Num futuro não muito distante, literalmente estarei a viver sozinha; (depois explico-te se quiseres saber pormenores)

  5. Criei outro blog;

  6. Estou a escrever-te uma dedicatória, mas não gosto das palavras que se tornaram no todo que te escrevi, portanto, aguardam-se novas tentativas;

Próxima aquisição literária:


Qualquer um dos livros deste "menino" aqui em baixo:


"... E lá fora depois das paredes, o sol arde, como arde aqui no meu silêncio; o sol, inclemente, seca as ervas, a pele, as esperanças. E no entanto, sabes que te compreendo. Ainda que não o diga. Ainda que não o digas. Sabes que quando passo por ti e me olhas com a súplica do teu olhar, me apetece ameigar-te como dantes..."


(In "Nenhum Olhar" - José Luis Peixoto)


(Tenho especial preferência por este, ou então "A casa, a escuridão")


Ler ajuda-me a passar os minutos. Estou a ler 3 livros ao mesmo tempo, o que tem a vantagem de ocupar a cabeça com outras coisas sem ser contigo. A minha vida anda numa roda viva, não páro um minuto, se sossego um bocado o pensamento dirige-se logo para ti, e tenho vontade de te escrever, o problema é que nem sei por onde começar, se pela falta que me fazes, ou se pelo muito que é o pouco quando estou contigo...Não sei. Mas guarda-me em ti enquanto quiseres. Eu agradeço cada minuto.

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

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Quando estou contigo sou uma pessoa que não conheço. Estivemos separadas algum tempo, e não é que te considere uma estranha, mas sinto-me retraída, talvez por não fazer parte permanente do teu pequenno grande mundo. Não me dou com as tuas amigas, e como dizes não me visto nem me pareço com nenhuma delas. Sinto-me deslocada, sem conseguir chegar a ti. Já não me basta olhar-te nos teus olhos que queimam, que despem a alma, que me vêm a mim por dentro.Acho que se inverteram os papéis. Agora és tu que me lês a mim.
Chama-me delirante, mas acho que os teus olhos me escondem coisas, momentos, acontecimentos dos quais não fiz parte e que tenho quase a certeza que aconteceram. Sabes do que falo. Tu entendes o que quero dizer nas entrelinhas. Sempre entendeste. É do género "eu sei que tu sabes que eu sei". Mas falamos antes de coisas banais, um olá e um adeus com 5 minutos de intervalo.
Aqui podes ler o que não te digo, já eu permaneço neste barco que baloiça por todo o lado e eu não sei onde me agarrar. Tenho saudades do que éramos, mesmo sendo pouco. Tenho saudades tuas no final de um dia de trabalho. Tenho saudades tuas num sábado de manhã. Tenho saudades de me encheres os dias e as noites de ti. (Mesmo com o teu mau feitio). Tenho saudades de te dar a mão no cinema. São tantas coisas...e o teu nome, sempre o teu nome que me persegue como uma sombra.
Gostava de voltar a ser o "eu" que era antes de nos afastarmos. Ler-te sem dizeres uma palavra. Voltar a ser unida a ti. Ser eu contigo.
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Continuo ao teu lado, a lutar constantemente com tudo o que te envolve, para tentares encontrar a paz e a segurança que tanto tentas alcançar. Tenho-me esforçado. E sei que o reconheçes. Não quero que caias, prefiro amparar-te antes que isso aconteça. deixo-me ficar aqui na sombra, e tu sabes onde me encontrar mesmo através do nevoeiro. Basta chamares pelo meu nome. São 5 letras. Os mesmos minutos que estamos juntas...
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O meu beijo para ti, Azul...
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

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"Gostava que houvesse uma aragem qualquer que me explicasse esse teu sorriso e outra que te explicasse, sem te magoar, o meu silêncio."

José Luis Peixoto
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Sento-me nesta cadeira e espero que as horas que passam me tragam notícias tuas. Sei que é mais fácil pegar no telemóvel e ligar-te nem que seja para saber como estás, mas não quero dar o braço a torçer. O meu silêncio não te magoa, isso não é novidade. Mas gosto de saber que no meio do teu orgulho todo, ainda há espaço para pensares porque será que não te digo nada. Mas sinto a tua falta todos os dias. E em silêncio envio-te mensagens de boa noite, para que durmas bem. Vontade não me falta de te acordar de manhã com a minha voz, mas presumo que isso não seja importante para ti.
Lembro-me que me acordaste bem cedo depois da primeira noite que saímos juntas, e fiquei alguns momentos a pensar se era mesmo a tua voz que estava a ouvir. Soube-me tão bem ouvir-te princesa...acorda-me de novo um dia destes....e por breves momentos, saber que pensaste em mim...
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"No silêncio que antecede a tua voz, eu fico paradodiante da beleza
se esticasse um braço, tocaria no teu corpo de menina.
mas eu nunca poderia tocar a tua beleza.
Entre mim e a tua beleza existe a distância impossivel que divide a morte da vida."
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José Luis Peixoto em A casa, a escuridão
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

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- Esperei muito tempo para te ter aqui...
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(silêncio)
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- Eu sei...
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

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O que te deixo aqui, é apenas uma amostra do que te tenho escrito. Sempre que tenho um bocadinho sento-me a escrever-te, nem que seja no autocarro. Tenho dezenas de pedaços de papel com frases, ou com textos intermináveis que falam do que não te disse. (ou diria antes daquilo que não queres ouvir?)
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Tento todos os dias não pensar em ti, ou ocupar a minha cabeça com outra coisa que não tenha o teu nome.
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É difícil.
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Custa-me ouvir as miúdas perguntarem sempre por ti, é engraçado, não perguntam por pessoas mais próximas à família.
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Querem saber se também dormes na minha casa. Eu respondo que não, e vem-me à cabeça a tua imagem na minha cama.
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Dizem-me para te dar um beijinho. Tenho uma caixa cheia deles para te entregar.
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Não te quero maçar com as palavras, ou encher-te a cabeça com coisas que não te interessam minimamente, mas não tenho com quem falar sobre isto. Além disso guardei em silêncio durante muito tempo o que sentia por ti.
São 14:19 h. Acabaste de me enviar uma mensagem. O meu post do dia 6 confirma-se.
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

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...a tua ausência é, em cada momento, a tua ausência.
Não esqueço que os teus lábios existem longe de mim.
Aqui há casas vazias. Há cidades desertas. Há lugares.

Mas eu lembro que o tempo é outra coisa, e tenho
tanta pena de perder um instante dos teus cabelos.

Aqui não há palavras. Há a tua ausência. Há o medo sem os
teus lábios, sem os teus cabelos. Fecho os olhos para te ver
e para não chorar..."

José Luis Peixoto
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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

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É precisamente nos dias em que mais penso em ti, que dás sinais de vida.
Não há coincidências.
Há qualquer coisa que nos une. Não são só as palavras.

Se soubesses as saudades que tenho do teu beijo...
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

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Não te rias. Ainda é permitido ter devaneios. :)
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