terça-feira, 28 de outubro de 2008

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Sei que me queres dizer alguma coisa, de outro modo não te tinha nos meus sonhos todas as noites.

Foges de mim a correr e de repente páras. Viras-te, pões as mãos no rosto e choras e choras e choras...

Menina dos olhos tristes... nestes anos todos nunca sonhei contigo, e agora invades-me as noites e o descanso. Fala comigo. Não chores...partes-me o coração...
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

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E a minha vida resume-se a isto, ao passar das horas intermináveis, ao silêncio, às mãos cheias de nada.
Sonho contigo há 3 noites seguidas, sei que és tu, mas não te consigo ver o rosto, só te conheço pelos teus cabelos inconfundíveis, e o teu cheiro a mar revolto. Há dias pediram-me que te descrevessem.

E eu respondi:

"Por favor escreva algo para uma menina mto especial, que é pequena no tamanho mas grande na alma, e que me enche os dias de luz e cor, mesmo quando não está presente."

Dias depois, recebi um envelope com a tua prenda de aniversário, encomendada especialmente para ti, e que dizia o seguinte:

" Este pedido sensibilizou-me. Para me ter chegado um pedido destes, é porque ela o merece!"

Espero que gostes. Daqui a 11 dias entrego-te. No TEU dia.

O meu beijo para ti, AZUL
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

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Quero-te mais que aquilo que posso e devia.


Quando fecho os olhos, espero uns momentos, e na esperança de te ver,
torno a abri-los....


Pois é... ODEIO não ver o azul de antes... é tudo cinzento e sem côr...


O tempo não passa... anda, dá-me a tua mão e leva-me daqui...




Hoje chorei porque me dóis cá dentro, e eu não sei como te tirar daqui...
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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

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Desejo que a tua indiferença não me roube aquilo que mais gosto de fazer:
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Escrever-te.
As palavras deixaram de fazer sentido, e eu já não sei escrever para mais ninguém que não tu.
Silêncio, silêncio, e mais silêncio... o que a minha alma suporta...
Não achas que a vida sem ti, já é castigo suficiente??
Não tenho mais lágrimas...ao menos deixa-me chorar nos teus braços...
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

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"passo metade dos meus dias desesperada por não te poder tocar. O resto do tempo, sinto que não importa tornar ou não tornar a ver-te. Não é uma questão de moral, mas do ponto até onde chega a resistência de uma pessoa."

Michael Ondaatje "O paciente inglês"

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Trago-te guardada nas minhas mãos unidas em concha.

Pego-te com jeito, para não te magoar, e falo-te em sussuros, para não te acordar.

Perturbar o teu sono de anjo, nunca...


Mas o que eu queria mesmo era guardar-te no bolso das minhas calças e coser-te lá dentro.

Onde só eu tivesse acesso a ti.

Minha princesa dos olhos tristes...
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