terça-feira, 30 de setembro de 2008

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Nunca mais fui à nossa praia. Porque se lá fôr lembro-me de coisas que nunca mais irão acontecer.

Mas enquanto as esquinas do tempo não me apagarem a memória, hei-de lembrar-me sempre



do teu cabelo negro;

tu a escreveres na areia enrolada numa toalha;

os passeios à beira-mar;

o teu sorriso que ilumina o mundo;

os teus olhos que se tornam mais claros por culpa do sol;

quando me envolveste nos teus braços uma única vez;

o bilhete que escreveste;


coisas pequenas, que para mim se tornaram grandes...



voltar à nossa praia faz-me chorar...
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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

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Hoje é um daqueles dias em que a vida me sabe a nada.

Porque quando pensei que as coisas estavam mal, mas podiam ( e deviam ) melhorar, vens tu e mostras-me que nem tudo o que se parte pode voltar a ser colado.

Acho que o fio que nos unia se quebrou.

Mentiste-me.
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

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This love is Unbreakable....



quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Passaram 26 dias. Eram 12:18. Sabes que única coisa que tinha na cabeça eras tu.
Hoje sinto que me puseste numa espécie de castigo pelo que fiz. Éramos (somos??) amigas e segundo as tuas palavras nós não temos segredos. Falo contigo e noto uma espécie de ironia ou indiferença em relação ao que digo. Não digas que são coisas minhas. É real e tu afastas-te a cada dia que passa. Como se o tempo que passei contigo não fosse nada. Como se eu fosse nada.
É-me mais fácil escrever do que falar. Perdoa-me os meus silêncios e as minhas ausências. Perdoa-me se te falhei. Se te desiludi. Recebe estas palavras que te escrevo, como um pedido de socorro para que não me faltes.
Posso voltar para a sombra de onde vim, para que não me vejas. Mas sabes que estou sempre lá.
E domingo vou estar na bancada, sempre lá, mesmo que não dês por mim.
O meu beijo para ti, AZUL

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Procuro o teu cheiro dentro de um frasco de perfume que me deste em forma de coração. Todos os dias me acompanha. Sinto-me sozinha agora que aqui não estás, mas consola-me imaginar-te a ler isto com os teus olhos de menina pequenina, expectante como quando abres um presente.

7 dias amanhã. 7 dias que não te vejo. Chamo por ti mas não me ouves por isso te escrevo. De que servem as acções quando temos as palavras? Mas nem mil palavras podem explicar isto que sinto.
Procuro-te, menina com delicadeza nas mãos, menina do sorriso de criança.

Procuro-te a ti, que tens um nome, não importa qual desde que sejas sempre TU.

O meu beijo para ti, AZUL

domingo, 21 de setembro de 2008




Começo por esta que será a banda sonora do que te irei escrever. Fecha os olhos e ouve...